Parques, Reservas e Estações Ecológicas
Compartilhe esta página na sua rede: |
|
Fonte: Ibama, IAP e SEMA
As unidades de conservação brasileiras integrantes do S.N.U.C. (Sistema
Nacional de Unidades de Conservação) dividem-se em dois grupos, com
as seguintes categorias de manejo:
I - Unidades de Proteção Integral | II - Unidades de Uso Sustentável |
Estação Ecológica Reserva Biológica Parque Nacional Parque Estadual Monumento Natural Refúgio de Vida Silvestre |
Área de Proteção Ambiental Área de Proteção Ambiental Estadual Área de Relevante Interesse Ecológico Floresta Nacional Floresta Estadual Reserva Extrativista Reserva de Fauna Reserva de Desenvolvimento Sustentável Reserva Particular do Patrimônio Natural |
Guaratuba e a região de Matinhos e Caiobá têm 4 destas áreas de Proteção Ambiental:
1. APA - Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba (Guaratuba e Matinhos)
Região: Sul - Estado: Paraná
Município: Guaratuba, Matinhos, São José dos Pinhais,
Tijucas do Sul, Morretes e Paranaguá
Bioma: Floresta Atlântica e Ecossistemas Costeiros
Área: 199.586,51 ha
Criação: Decreto 1.234 (27/03/1992)
Através do Decreto 1.234 de 27/03/1992, esta unidade foi criada. Abrange
parte dos municípios de Guaratuba, Matinhos, São José dos Pinhais, Tijucas
do Sul, Morretes e Paranaguá, totalizando 199.586,51 hectares.
Tem por finalidade a compatibilização do uso racional dos recursos ambientais
da região com a ocupação ordenada do solo, a proteção da rede hídrica,
dos remanescentes da Floresta Atlântica, dos manguezais, dos sítios
arqueológicos e da diversidade faunística, bem como disciplinar o uso
turístico e garantir a qualidade de vida das comunidades caiçaras e
da população local.
2. Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange (Guaratuba e Matinhos)
Região: Sul - Estado: Paraná
Município: Matinhos, Guaratuba, Morretes e Paranaguá
Bioma: Floresta Atlântica
Área: 24.500 ha
Criação: Lei 10.227 (23/05/2001)
O parque tem aproximadamente 24.500 ha e protegerá a Floresta Atlântica,
um dos ecossistemas de maior risco ambiental no planeta, e abrange as
áreas situadas acima da cota de 20 metros nos morros do entorno do balneário
de Matinhos e da Baía de Guaratuba, incluindo regiões significativas
como o Morro do Cabaraquara e a Serra da Prata.
Futuramente serão criadas unidades auxiliares de conservação, como uma
reserva extrativista, para proteger os mangues e entorno do parque,
sem prejudicar seu uso racional, além de um programa de visitação pública
viabilizando o ecoturismo atração com visitação controlada.
As áreas já urbanizadas, em uso agrícola e as estruturas sociais como
captação de água e eventuais estradas já existentes poderão continuar
a existir.
O parque Saint-Hilaire/Lange visa proteger o ecossistema, gerar equilíbrio
aos balneários e cidades do entorno, com a completa proteção das nascentes
de água e impedir a ocupação desordenada que já se iniciava, com a invasão
dos morros, especialmente próximo a Matinhos.
É o segundo parque nacional criado no país nos últimos 10 anos, e
o quarto Parque Nacional do Paraná. Seu nome é uma homenagem ao naturista
francês pesquisador Saint-Hilaire, que esteve na região em expedições
botânicas há mais de um século sendo o primeiro cientista a descrever
a região, e cruzar a remo a baía de Guaratuba no século XIX, e do ambientalista
Roberto Ribas Lange que faleceu prematuramente no início da década de
90 em trabalhos ambientais no Rio Iguaçu, e foi um dos precursores da
luta ambiental no estado e no Litoral.
Com o sistema criado em conjunto entre o Parque nacional de Superagui
e o Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange, o Paraná possui a mais completa
rede de proteção de seu litoral e dos remanescentes de Floresta Atlântica,
que somada a outras unidades como APAS e Estações Ecológicas estão permitindo
a conservação e uso desta região.
Precisa, todavia, de investimentos para a completa implantação, fiscalização
e controle das unidades existentes.
3. Parque Estadual do Boguaçu (Guaratuba)
Região: Sul - Estado: Paraná
Município: Guaratuba
Bioma: Floresta Atlântica
Área: 6.052 ha
Criação: Decreto 4.056 (26/02/1998)
Unidade de Proteção Integral.
4. Parque Municipal Lagoa do Parado (Guaratuba)
Localização: Margem esquerda do Rio Cubatãozinho.
Acesso: somente de barco, e a viagem dura cerca de
1 hora.
Abundante em peixes e em Caxeta, madeira leve, usados principalmente
para fabricar o lápis e utilizado para o artesanato. Neste parque encontram-se:
capivaras e outros animais selvagens.
Em época de seca se divide formando a Lagoa das Onças e Lagoa Baguary.
Área: 5 km de comprimento por 3 km de largura.
Projetado para o Futuro:
Parque Municipal Barra do Saí
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente da gestão anterior pretendia
criar o Parque Municipal Barra do Saí. Não pudemos saber hoje em que
situação se encontra esta iniciativa, mas quem conhece a região, seus
mangues e sua paisagem, sabe que ali precisa a preservação urgente.
5. Parque Estadual Florestal do Rio da Onça (Matinhos)
O Parque Florestal Rio da Onça situa-se na região central
do município de Matinhos e apresenta vegetação do ecossistema Floresta
Ombrófila Densa, áreas com reflorestamento existentes anteriores à criação
do parque e áreas que abrigavam o depósito de lixo do município. A vegetação
nessas áreas está em estágio médio ou avançado de regeneração e o Rio
da Onça empresta à paisagem um forte poder de atração, além de constituir-se
em corredor biológico.
O Parque Florestal do Rio da Onça foi criado pelo Decreto
Estadual n.º 3825 de 04 de junho de 1981, com uma área total de 118,50
ha, com objetivo de proteger a flora e a fauna. O parque agora possui
1660 hectares, sendo dotado de portal, trilhas interpretativas, pontes
suspensas, centro de visitantes e mirante.
Preserva caxetas, brejos graminosos e restingas cobertas
por guanandis, maçarandubas, palmitos e tiriricas, habitados por preás,
gatos do mato e gambás. Informações com a SEMAM - Fone: (41)
3452-2143. Localiza-se a 600 m da praia. Acesso pela PR 412,
Balneário Riviera II.
Horário de atendimento: terça-feira a domingo das 8h
às 11h30 das 13h às 17h.
No balneário de Itapoá, a aproximadamente 3 km do mar, está situada a Reserva de Volta Velha, com 1.000 ha de Mata Atlântica, floresta exuberante, densamente coberta por Bromélias e Lianas, com uma abundante fauna neotropical.
Centro de Recepção da Reserva Volta Velha
Localizada na margem interior do rio Saí Mirim, a Reserva
Florestal Volta Velha foi oficializada como Reserva Particular do Patrimônio
Natural, no ano de 1992, através do Decreto 70N do Ibama.
A área da reserva é definida através de duas glebas, totalizando 1.086
ha ou 10.860.000 m² de floresta original de Planície Quaternária. Esta
área representa o maior banco de informações biológicas do sul do país,
organizadas através de convênios de pesquisas científicas desenvolvidas
desde 1996 com diversos centros, destacando-se a Universidade Federal
do Paraná, a Universidade Estadual de Londrina, a Antioch University
e a South Florida University, dos EUA. Os principais projetos desenvolvidos
atualmente na Reserva relacionam dados sobre mamíferos carnívoros, com
especial ênfase para lontras e felinos; roedores e marsupiais florestais;
aves e morcegos (lista preliminar); e sobre a fitossociologia da floresta
primária em solos podzólicos, orgânicos e de sucessão secundária, entre
outros.
A Reserva Volta Velha é aberta à visitação pública, oferecendo atividades
de caminhadas em trilhas interpretativas, visita à casa de vidro, para
observação florestal, além de cavalgadas e passeios de barco pelo rio
Saí Mirim. Para atender aos visitantes, sua sede está estruturada com
um refeitório e dez unidades habitacionais para hospedagem.